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COMO EU TIREI 988,7 EM MATEMÁTICA NO ENEM

COMO EU TIREI 988,7 EM MATEMÁTICA NO ENEM 1

Oi pessoal! Bom dia, boa tarde e boa noite
pra quem estiver assistindo. Meu nome é Lucas Felpi e, se você não me conhece, esse daqui é
o meu canal. Eu fui um dos que tirou 1000 na redação
do Enem mas eu também tirei 988,7 em matemática, então eu vim fazer esse vídeo para
dar algumas dicas e estratégias e táticas que usei na prova do Enem 2018
para tirar essa pontuação na área de matemática, e porque esse canal vai ser
dedicado a ambas as áreas: à redação e à matemática,
só que ultimamente eu tenho falado muito sobre redação, então eu decidi fazer esse vídeo falando de
matemática, para ajudar vocês com essa matéria. Bom, eu queria falar que, de novo,
obrigado pela audiência que está tendo esse canal, porque está cada vez mais
crescendo. Hoje já tem 37 mil inscritos e eu estou ouvindo as sugestões de vocês,
então eu mudei, por exemplo, o ângulo da câmera, agora acho que está mais reto,
porque antes estava pra baixo. Estou tentando mudar a velocidade da minha voz, que eu sei que eu
falo muito rápido, então estou tentando falar mais devagar, e poder passar o conteúdo
aqui pra vocês, porque essa é a intenção do canal e a cada dia a gente vai
melhorando assim. Queria explicar que, sim, eu tirei 988 em matemática, o que é uma nota
absurdamente boa, eu não estava esperando. Eu acertei 43 de 45 questões da área de
matemática da prova, então foi uma boa pontuação. Eu não imaginava acertar tantas,
mas eu tive várias dicas e várias formas de realizar essa prova que me ajudar a
chegar lá, e que me trouxeram essa pontuação. Eu sabia
que eu ia bem na prova, não sabia que eu ia tanto assim. E eu acho que essa
confiança que eu tinha da prova também foi uma forma de ajudar nesse sentido. Primeiro de tudo, eu queria falar que é importante sim estudar o conteúdo de
matemática. Eu não vou falar tanto sobre isso, porque já fiz um outro vídeo, que é “como
estudar matemática”, que vai estar naquele cardzinho em um dos cantos da tela, que
eu não aprendi qual é ainda, pra você clicar e assistir o outro vídeo. Mas eu
queria falar que, sim, é importante estudar esse conteúdo, e, para a prova do Enem, é
importante que você foque em que conteúdos são mais cobrados, porque o Enem não
cobra uma temática tão avançada quanto outros vestibulares, como Fuvest, Unicamp
(eu sou do Sudeste, então eu conheço mais esses vestibulares), mas ele cobra uma matemática
mais básica, mais fundamental de lógica. Você tem que saber raciocínio lógico, você tem que saber porcentagem, análise de tabelas, de gráficos, geometria espacial, funções, estatística,
probabilidade, análise combinatória. Você tem que saber uma matemática mais
básica e mais lógica para a prova do Enem. O que dificulta são outros
fatores, que eu vou abordar agora. Além de estudar o conteúdo, o que eu acho que é
mais importante pra matemática do Enem e que me fez tirar essa pontuação, é
estudar a prova. Então assim, eu fiz o Enem 2017 também e no Enem 2017, como
treineiro, eu tinha acertado no máximo umas umas 30 questões.
É uma pontuação boa, sim, mas, falando comparado com o que eu tirei em 2018, é
bem menor. E o que fez a maior diferença pra mim foi estudar a prova de
matemática do Enem, não é estudar tanto o conteúdo, é estudar a prova. Pra mim estudar a prova é tão essencial, porque a prova do Enem de matemática é muito única, é muito
diferente de outros vestibulares, é muito diferente de outras provas e exames que
você deve ter feito. Ela envolve um estilo de questão muito específico e
que, se você treinar, você domina muito bem, e consegue fazer a prova com o conteúdo que você estudou Então, dentro desse estudar a prova, eu acho que uma
coisa muito importante é você estar o estilo de questão. Como eu falei, ele é muito único,
muito diferente dos outros vestibulares. Como é esse estilo de questão? Eu vejo que as questões
do Enem são muito de matemática e interpretação de texto. Então, além de
você saber o conteúdo de matemática, você tem que saber interpretar texto, tem que
saber lidar com textos longos, às vezes são muito longos, e que são complicados,
envolvem problemáticas do cotidiano. Sempre tem uma situação do cotidiano
para você resolver usando a matemática, mas, para você resolver o exercício, para
você resolver essa situação, você precisa saber ler muito bem, você precisa saber
selecionar as informações, os dados e os comandos desse enunciado, para você
começar a resolver a questão. E como que você entende esse estilo de questão
propriamente dito, não só eu falando, mas você precisa treinar, você precisa ir
atrás de exercícios de anos anteriores, de edições anteriores do Enem, e procurar
como eram essas questões, porque o estilo de prova se repete. Essas questões vão
aparecendo um ano após o outro, tem questões com raciocínio muito parecido de
anos diferentes, então esse estilo de prova, esse estilo de questão, se repete. Se você
treinar, você domina, então isso é baseado no treino.
Depois que você entendeu mais ou menos o estilo de questão do Enem, é importante
que você procure métodos de resolução da prova. Como você vai resolver cada
questão, e como você vai resolver a prova numa totalidade né, o segundo dia do Enem
inteiro e as 45 questões de matemática. Eu desenvolvi alguns desses
métodos que eu vou compartilhar. Eu peguei o hábito de começar a prova do
Enem no segundo dia por matemática, porque eu sabia que eu tinha mais
facilidade no conteúdo de matemática do que no conteúdo de ciências da natureza, e
pessoalmente, eu sentia que precisava de mais força e energia para fazer a
prova de matemática, então eu começava por ela, por ela demandar mais energia,
eu precisar ter a cabeça mais fresca, mais leve, para fazer essa prova que
demandava mais de mim. Mas eu prefiro não fazer a prova inteira de matemática de
uma vez, eu sinto que se eu fizesse as 45 questões
de uma vez só (o que eu também já tentei fazer e não deu certo), eu fico esgotado.
Minha cabeça não consegue mais fazer conta. Chega lá na questão 30, 35, eu já não
sei mais fazer 2×2, eu não consigo fazer conta de multiplicação porque eu travo, eu demoro
muito mais. Então, pra equilibrar e não desgastar tanto
a minha cabeça, o que eu fiz foi fazer 25 questões de matemática, parar, mudar pra
ciências da natureza, fazer 25 questões de ciências da natureza, e aí voltar pra
matemática de novo, terminar as outras 20 e terminar as outras 20 de ciências. Porque
assim, cada questão de matemática tem cálculo envolvido, não tem nenhuma
questão ou poucas raras que não tem nenhum cálculo, que seja só raciocínio lógico, mas, para
equilibrar, nas questões de ciências da natureza têm questões, por exemplo, de
química, de biologia, que não tem cálculo, são só teoria. Então ajuda a equilibrar e não
gastar tanto sua cabeça com números. Além disso, é importante que você saiba
que ordem fazer as questões, porque eu não fazia as 25 questões na ordem que eram
dispostas na prova. Eu lia na ordem, mas eu pulava as mais difíceis. Então assim, se
você não conhece o Enem, ele é avaliado pela Teoria de Resposta ao Item.
Essa Teoria de Resposta ao Item, a TRI, ela valoriza as questões fáceis em
detrimento das difíceis. Então se você acerta uma questão difícil mas erra uma
questão fácil, ele vai achar que essa questão difícil foi chute, então ele vai
anular essa questão que você acertou. Então não vale a pena você gastar tanto tempo com
as difíceis, se você não vai conseguir fazer as fáceis.
O importante é que você foque nas fáceis, e, se der tempo, terminar as difíceis. A tática
que eu fazia nos meus simulados, e eu fiz no Enem, era de ler todas as questões, sim, na
ordem, mas, a partir da leitura, perceber: “será que eu consigo fazer essa questão?”,
“será que é uma questão fácil?”, e aí eu faço, ou, senão, “será que essa é uma questão
difícil?”, eu marcava com uma estrelinha, pulava, ia fazer outras questões da prova,
para não perder tempo. E, assim, a cada questão que eu fazia, que era uma questão que eu
sabia fazer, que era uma questão que era fácil provavelmente, eu marcava com o
checkzinho e, quando contabilizava 25, eu passava para a prova de ciências da
natureza, para fazer esse equilíbrio. E essa tática, de usar a TRI a seu favor, de
fazer primeiro as fáceis e guardar as difíceis para depois, funcionou muito
para mim, porque eu comecei a princípio a fazer só as fáceis, eliminando as fáceis,
ou seja, resolvendo todas, e depois, quando eu voltei pra prova de matemática lá no final,
quando eu voltava sobravam as difíceis, e aí eu gastava um pouco mais de tempo para
tentar resolver difíceis (o que eu consegui resolver a maioria), e, as
que eu não conseguia, eu tentava dar algum chute, eu tentava
fazer alguma forma por tentativas de resolver.
E assim, eu resolvi 43 das 45. Essas duas que eu errei eram questões difíceis, eu
vou colocar aqui essas duas que eu tinha errado, porque eu não lembro de cabeça quais eram,
o número das questões, mas elas estão aqui. Uma delas, eu tinha feito, eu tentei fazer,
mas era muito difícil, era uma questão muito longa de probabilidade, então eu
tentei fazer mais errei em algum detalhe ali no meio, e a outra eu realmente não sabia, então
eu chutei. Era uma questão de logaritmos, se não me engano. Eu não sabia fazer, então eu chutei.
As outras questões, eu realmente tinha focado nas fáceis, e depois quando eu voltei
pra prova, eu fiz as mais difíceis, e realmente consegui fazer, porque eu estava
mais tranquilo, eu tinha já eliminado as mais fáceis e não tinha como a TRI me
prejudicar. As que eu errei eu sabia que iam ser
questões difíceis, e que não ia ter problema errar porque não ia tirar
tantos pontos meus. E assim como vocês vêem, não tirou: tirou 12 pontos (menos que
isso, 11,3 pontos) de mim. Pensando mais especificamente em como eu resolvia cada
questão, não só a prova no geral, eu tinha algumas técnicas para a resolução
individual. Quando eu analisava uma questão, eu primeiro lia o comando dela, ou seja, a
última frase, a última linha dela, pra ver qual era o comando, o que perguntav,a o que
se pedia, para depois ler o texto. Assim você já faz uma leitura focada, e já
selecionando o que você precisa para resolver a pergunta, porque você já sabe
o que você vai ter que entregar depois. A seguir, enquanto você está lendo o texto,
à procura dessas informações e à procura do que você precisa para dar o
que ele pediu, eu anotava bastante os dados que eram dados (os dados que eram dados?). Eu não anotava bastante as informações que eram fornecidas pelo
enunciado. Então assim, eu via que tinha um número, uma informação importante ali no
enunciado, eu anotava, separava, ou grifava né,
para selecionar e poder depois analisar o que eu podia fazer com essas
informações, manipular elas para chegar no resultado que ele queria.
Depois que você anotou essas informações, e você sabe o que o enunciado de forneceu,
você sabe o que o enunciado está pedindo de você,
o importante é que você pense uma forma de resolver o exercício, pense num passo a
passo antes de começar a fazer conta. Então, como eu posso manipular essas
informações, brincar com esses dados, para chegar na informação que ele quer?
Esse passo a passo pode não vir de cara, pode não vir na hora, mas você pode
depois desenvolver um pouco mais o raciocínio, ficar pensando um pouco nisso,
e aparecer. Assim, é importante que você esteja com a cabeça aberta, pense em vários
assuntos e vários conhecimentos matemáticos que você conhece, pra jogar
com isso, porque a parte difícil já passou.
A parte difícil da prova do Enem é a parte de interpretação de texto. Quando você já
conseguiu selecionar e filtrar as informações do enunciado, você já consegue
resolver com o conteúdo básico de matemática. Não tem mais nenhum filtro,
nenhuma máscara, escondendo a parte conteudística da prova. E, caso você não
consiga pensar nesse passo a passo em si, você pode começar, sim, a brincar com os
números, a jogar cálculos e testar, e caso nada dê certo, fazer por tentativas, sim. Eu
tive questões que eu tive que fazer por tentativa: testar cada alternativa, de
uma forma que seja rápida, porque você não tem tanto tempo (é em média três
minutos por questão, você tem que também agilizar um pouco), mas eu
fui tentando às vezes, sim, por tentativas, testando cada alternativa,
vendo como cada alternativa poderia se encaixar ou não no enunciado, porque,
afinal, é uma prova teste, você tem essa possibilidade.
A última coisa que realmente me fez muita diferença na prova do Enem 2018,
comparado com a do Enem 2017, foi a minha confiança. Eu tinha confiança no trabalho que eu tinha
feito ao longo do ano, nos estudos de matemática que eu tinha feito ao longo do ano,
porque, sim, eu tinha treinado muito matemática ao longo do ano. Não só teoria,
como eu falei, mas treinar os exercícios: eu tinha feito muitas provas do Enem de
edições anteriores, eu tinha feito muitas questões do estilo Enem pra trabalhar
com isso e entender o estilo de questão. Eu sabia mais ou menos o que ia vir nessa
prova. Eu não estava com medo com essa prova, eu estava confiante, então o importante é que
você realmente não tenha o medo, não tenha o preconceito com a prova, e você se sinta capaz de dominar, sim, aquela área da prova, sem ter essa insegurança que
muitos têm, porque quanto mais confiante você fica, mais você pensa “Eu consigo
resolver essa prova, eu consigo resolver cada uma das 45 questões”,
melhor você vai se sair. É meio previsível o que vai cair na prova de matemática,
porque as questões são semelhantes, os conteúdos cobrados são semelhantes, e os
raciocínios que você precisa ter são, também, semelhantes. Então é basicamente
poder tirar essa máscara de difícil da prova do Enem, e botar na sua cabeça, ter essa
consciência, de que a prova pode ser fácil, sim, se você treinar, se você se
adaptar com o estilo de questão, o estilo de prova, até o fim. Eu tô aqui com meu
caderno do Enem, a prova do Enem 2018, que eu mesmo fiz, foi o caderno rosa, pra falar
de três questões especificamente que podem exemplificar um pouco do que eu falei
neste vídeo. A primeira delas é a questão 149 da prova rosa, que a questão dos
círculos com o plano cartesiano, que ele pergunta qual é o caminho mais curto
entre o ponto B e o ponto A, e assim, eu, especificamente, não sabia o que era mais
curto: você fazer por linhas retas, você fazer por arcos da circunferência,
você andar uma linha reta para baixo no B,
depois um arco de conferência raio 3 dando a volta (que é
um terço da circunferência), e depois mais três linhas retas ali até o A, ou você
andar duas linhas retas no B, o arco de circunferência 2… eu não sabia qual seria mais curto,
então o que eu fiz foi por tentativas. Eu peguei as alternativas, cada uma exemplificava um caminho possível, e eu resolvi todas elas substituindo pi por 3,1 (que
foi o que ele me deu), pra ver qual seria o mais curto, e realmente dava
alternativa A. Outra questão possível de explicar como o conteúdo da prova não é
tão difícil, mas os textos às vezes complicam, é essa questão aqui do
colesterol que caiu também no ano passado, que tinha um texto longo, explicando uma
situação do cotidiano sobre um paciente que tinha colesterol tal, e ele
deu tudo isso, deu uma tabela, e aí ainda continua falando sobre o paciente,
perguntou qual era a classificação da taxa de LDL desse paciente. Então assim,
quando eu já li primeiro o comando da questão, já sabia que eu tinha que eu
descobrir qual era a classificação, e a classificação é dada na tabela, então eu
sabia que eu tinha que usar a tabela. E eu procurei os dados no enunciado, quando
fui lendo, selecionando, então eu sabia que a taxa de colesterol era 280 (ele deu ali em cima,
no primeiro parágrafo) e, depois, no terceiro parágrafo, depois da tabela, ele
deu que a taxa de LDL primeiro reduziu 25% e depois reduziu mais 20%,
então era uma conta simples, eu só precisava selecionar os dados, filtrar, tirar essa máscara de díficil da questão, e falar “Calma, eu só precisava
reduzir 25% de 280 e depois reduzir mais 20%”, ou seja, era uma conta simples de
porcentagem, e depois verificar na tabela em qual categoria o resultado se encaixava,
o que dava letra D, que era alta. E, por último, a questão 177, que é essa dos
carrinhos que caiu, também era uma questão que parecia ser um pouco mais difícil,
porque tinha um texto longo, tinha gráfico, mas era uma questão bem fácil na
verdade, porque se você lesse, não tinha muita coisa que você precisava
usar a não ser uma informação, que ficava lá no terceiro parágrafo, que falava que a
marca A expandiu de 2015 para 2016 as suas vendas em 360 unidades.
Então, quando você via no gráfico que entre 2015 e 2016
tinham três carrinhos a mais, você conseguia perceber que esses três
carrinhas simbolizavam 360, ou seja, cada carrinho valia 120 unidades.
Então você conseguia saber quantos carros foram vendidos em cada ano, porque cada
carrinho, cada simbolozinho valia 120 unidades. É que nem as brincadeiras de
Facebook que você vê, que você tem os simbolozinhos, as figurinhas, valendo números, e você precisa resolver o que vale cada figurinha. Então ele perguntava a média anual das
vendas de carros, dava 320, alternativa D. Isso não era difícil, era uma questão
fácil, mas que você precisava só filtrar e tirar essa máscara de difícil, esse peso que
fica na hora da prova, parecendo que a questão é super difícil. Enfim, esse foi o vídeo de
hoje, eu espero que vocês tenham gostado, espero que tenha ajudado essas dicas, que essas
táticas podem ser aplicadas nos simulados de vocês, na prova do Enem de vocês, e que
vocês consigam, sim, alcançar um resultado bom em matemática, porque vale muito na
prova do Enem, vale muito mesmo para o seu resultado e para depois você aplicar no Sisu, entrar na faculdade que você tanto sonha. Se você gostou deste vídeo,
deixa o like aqui embaixo, se você gostou do canal se inscreve aqui, e vai lá no meu
Instagram que essa semana mesmo eu fiz um Redação Pop, que é um quadro que eu faço
de análise de séries e filmes para usar na redação, sobre Game of Thrones. Se você
assiste Game of Thrones então tá aí, como você pode usar uma
Game of Thrones na sua redação, lá no Instagram: @lfelpi. Eu fiz esse post essa
semana mesmo, com todas as temporadas analisadas para usar na redação,
vai lá, clica lá, que você vai gostar com certeza se você é fã. Beleza? Então
muito obrigado gente, e até a próxima! Um beijo!

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